A CAOA Chery acaba de escrever um dos capítulos mais impressionantes da sua trajetória no Brasil. O Tiggo 7 conquistou pela primeira vez a terceira posição entre os automóveis mais vendidos no varejo brasileiro em novembro de 2025, com 4.060 unidades emplacadas. O feito é histórico e coloca o SUV médio chinês à frente de gigantes tradicionais como Honda HR-V e até mesmo do icônico Chevrolet Onix, que ficaram logo atrás no ranking.
Os números confirmam: a CAOA Chery não está apenas crescendo — está redefinindo o mercado brasileiro de SUVs médios com uma combinação imbatível de tecnologia, espaço e preços competitivos que está tirando o sono das marcas estabelecidas.
4.060 unidades: o mês que mudou tudo
Novembro de 2025 ficará marcado na história da CAOA Chery como o mês em que o Tiggo 7 finalmente provou seu valor no mercado de varejo mais competitivo do país. Com 4.060 unidades emplacadas apenas no canal de vendas diretas ao consumidor, o SUV médio superou modelos consagrados e conquistou o pódio pela primeira vez.
Para colocar em perspectiva o tamanho desse feito: o Honda HR-V, um dos SUVs mais desejados do Brasil por anos, emplacou 4.963 unidades no total (incluindo vendas diretas), enquanto o Chevrolet Onix, um dos carros mais vendidos da história recente do país, registrou 9.524 unidades. Mas no recorte específico do varejo — onde realmente importa a escolha do consumidor final —, o Tiggo 7 subiu ao top 3.
A marca CAOA Chery como um todo fechou novembro com 7.052 unidades emplacadas no total, consolidando a sétima posição entre as montadoras com impressionantes 7,57% de participação de mercado apenas no varejo.
Já supera todo o ano de 2024 — e ainda falta dezembro
O desempenho acumulado da CAOA Chery em 2025 impressiona tanto quanto os números mensais. Entre janeiro e novembro, foram 64.226 veículos emplacados no país — volume que já supera o total de 2024, quando a marca fechou o ano com 60.835 unidades.
E ainda falta dezembro, tradicionalmente o mês mais forte de vendas do ano, quando montadoras oferecem condições especiais e consumidores aproveitam o 13º salário para realizar o sonho do carro zero. Se a CAOA Chery mantiver o ritmo, pode facilmente ultrapassar 70 mil unidades em 2025, um crescimento de mais de 15% sobre o ano anterior.
Vale destacar que esses números consideram exclusivamente as vendas no varejo e apenas o segmento de automóveis, sem incluir comerciais leves. É o termômetro mais preciso da aceitação real dos consumidores brasileiros.
O segredo do sucesso do Tiggo 7
O que explica a ascensão meteórica do Tiggo 7 no mercado brasileiro? A resposta está em uma combinação de fatores que a CAOA Chery acertou em cheio:
1. Preço competitivo sem ser barato demais
A partir de R$ 139.990 na versão Sport, o Tiggo 7 se posiciona estrategicamente abaixo de rivais tradicionais como Jeep Compass (a partir de R$ 196 mil) e Toyota Corolla Cross (a partir de R$ 190 mil), mas sem cair na armadilha de ser “barato demais” e gerar desconfiança.
A versão híbrida plug-in Pro PHEV, com impressionantes 317 cv de potência, custa R$ 219.990 — ainda mais acessível que híbridos importados da concorrência.
2. Tecnologia abundante

O Tiggo 7 2026 recebeu atualizações importantes no sistema multimídia, trazendo central de 12,3 polegadas com conectividade avançada, Android Auto e Apple CarPlay sem fio, além de painel de instrumentos totalmente digital.
As versões superiores oferecem câmera 360 graus, teto solar panorâmico, carregador por indução, sistema de som premium e pacote completo de assistentes de condução (ADAS) que rivalizam com SUVs europeus muito mais caros.
3. Espaço interno generoso

Com 4,66 metros de comprimento e 2,72 metros de entre-eixos, o Tiggo 7 oferece espaço interno superior a muitos rivais. O porta-malas de 475 litros é um dos maiores da categoria, superando os 425 litros do Compass e os 440 litros do Corolla Cross.
Para famílias que precisam de espaço real, não apenas promessas de design, essa diferença é decisiva.
4. Produção nacional
Produzido na fábrica de Anápolis (GO), o Tiggo 7 se beneficia da nacionalização crescente de componentes, o que garante prazos de entrega mais curtos (geralmente entre 30 e 45 dias), estabilidade de preços e custos operacionais menores para a montadora — economia repassada ao consumidor.
5. Rede de concessionárias em expansão
A CAOA Chery já conta com mais de 150 concessionárias espalhadas pelo país, oferecendo cobertura nacional e facilitando test-drives, manutenções e assistência técnica. É um diferencial importante frente a marcas chinesas menores que ainda têm redes limitadas.
Portfólio diversificado: do 1.5 turbo ao híbrido plug-in
O Tiggo 7 é oferecido em quatro versões que atendem perfis muito diferentes de consumidores:
Tiggo 7 Sport (R$ 139.990):

- Motor 1.5 turbo flex de 150 cv
- Câmbio CVT
- Equipamentos completos de série
Tiggo 7 Pro Max Drive (R$ 169.990):
- Mesmo motor 1.5 turbo de 150 cv
- Mais tecnologia e acabamento premium
- ADAS completo
Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive (R$ 169.990):
- Sistema híbrido com motor 1.5 turbo + elétrico
- Maior economia de combustível
- Tecnologia embarcada avançada
Tiggo 7 Pro PHEV (R$ 219.990):
- Híbrido plug-in com 317 cv de potência combinada
- Autonomia elétrica de até 90 km
- 0-100 km/h em menos de 7 segundos
- Isenção de IPVA em vários estados
Essa variedade permite que a CAOA Chery atenda desde quem busca um SUV bem equipado por preço acessível até consumidores que querem eletrificação, performance e tecnologia de ponta.
Comparação com os rivais diretos
Vamos ver como o Tiggo 7 se posiciona frente aos principais concorrentes no segmento de SUVs médios:
Jeep Compass:
- Preços: R$ 196 mil a R$ 224 mil
- Motor: 1.3 turbo flex de 176 cv
- Ponto forte: marca tradicional, design icônico
- Ponto fraco: preço elevado, consumo alto
Toyota Corolla Cross:
- Preços: R$ 190 mil a R$ 210 mil
- Motor: 2.0 híbrido de 177 cv
- Ponto forte: confiabilidade lendária, tecnologia híbrida
- Ponto fraco: preço alto, espaço interno menor
Honda HR-V:
- Preços: R$ 164 mil a R$ 204 mil
- Motor: 1.5 turbo de 177 cv
- Ponto forte: dirigibilidade, acabamento premium
- Ponto fraco: porta-malas pequeno (319 litros)
CAOA Chery Tiggo 7:
- Preços: R$ 139 mil a R$ 219 mil
- Motores: 1.5 turbo de 150 cv ou híbrido PHEV de 317 cv
- Pontos fortes: melhor custo-benefício, tecnologia, espaço interno
- Pontos fracos: marca ainda construindo reputação, revenda incerta
CAOA Chery cresce em todas as frentes
O sucesso do Tiggo 7 não é isolado. A marca como um todo está em trajetória ascendente impressionante. Em outubro de 2025, a CAOA Chery alcançou a sexta posição no ranking de vendas do varejo, superando tradicionais como Toyota, Honda e Jeep.
Com 8.083 veículos emplacados em outubro e 7,66% de participação de mercado, a montadora registrou o maior market share dos últimos oito anos. O crescimento é consistente, mês após mês, mostrando que não se trata de um pico momentâneo, mas de uma mudança estrutural.
A fábrica de Anápolis, que recebeu investimentos de R$ 3 bilhões entre 2024 e 2028, está operando próximo da capacidade máxima, produzindo cerca de 76 mil veículos anuais. A expansão já está em andamento para dobrar essa capacidade nos próximos anos.
O impacto no mercado de SUVs médios
A ascensão do Tiggo 7 está forçando os rivais tradicionais a reagirem. O Jeep Compass, por exemplo, está sendo vendido no varejo com descontos de até R$ 20 mil sobre o preço de tabela para manter competitividade. Mesmo assim, o Compass vendeu 5.889 unidades em novembro — apenas 1.829 unidades a mais que o Tiggo 7.

O Toyota Corolla Cross, por outro lado, mantém preços mais firmes (devido à alta demanda e menor oferta), mas também sente a pressão. Com preços praticamente 50% superiores ao Tiggo 7 Sport, o Corolla Cross precisa justificar essa diferença com a força da marca e a tecnologia híbrida comprovada.
A entrada de SUVs chineses bem posicionados como Tiggo 7, GWM Haval H6 e BYD Song está democratizando o acesso a SUVs médios bem equipados, forçando as marcas tradicionais a repensarem suas estratégias de precificação.
O que vem por aí para o Tiggo 7
A CAOA Chery não pretende parar por aqui. Para 2026, a expectativa é de novas atualizações tecnológicas, expansão das versões eletrificadas e possivelmente novos pacotes de equipamentos para manter a competitividade.
Há também rumores de que uma versão totalmente elétrica do Tiggo 7 pode chegar ao Brasil em 2026 ou 2027, seguindo a tendência global de eletrificação acelerada da indústria automotiva.
A rede de concessionárias continuará crescendo, com meta de atingir 200 unidades até meados de 2026, garantindo cobertura ainda mais ampla em todo o território nacional.
Conclusão: a revolução chinesa está apenas começando
A conquista do Top 3 no varejo brasileiro pelo Tiggo 7 em novembro é muito mais que uma métrica de vendas. É a comprovação definitiva de que SUVs chineses não são mais apenas “alternativas baratas”, mas produtos competitivos em todos os aspectos: design, tecnologia, espaço, segurança e custo-benefício.
Para os consumidores brasileiros, essa revolução significa acesso a tecnologias e equipamentos que antes eram exclusividade de SUVs importados caríssimos. Câmera 360 graus, teto solar, sistema híbrido plug-in, assistentes de condução — tudo isso está se tornando acessível na faixa dos R$ 140 mil a R$ 220 mil.
Para as marcas tradicionais, o recado está dado: adaptem-se ou percam mercado. A CAOA Chery e outras montadoras chinesas vieram para ficar, e estão crescendo rápido demais para serem ignoradas.
O Tiggo 7 no Top 3 é apenas o começo. Fiquem atentos, porque a disputa está apenas esquentando.
E você, já considerou o Tiggo 7 como opção na hora de comprar um SUV médio? Qual fator pesaria mais na sua decisão: preço, tecnologia ou tradição da marca? Compartilhe nos comentários!



